A pele que habito

A pele que habito

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

dois poemas...

" Quando enfim veio a calmaria
Senti falta do fogo,
Do olho do furacão.
Agora ele veio, vasculha meu íntimo
Destrincha minhas vergonhas
E avassala meu ventre." DMP


" O poder das horas
Dos segundos que passam
Sem ruído.
A intangibilidade dos anos escorregadios
Tal qual prosa
Contando dias e esmagando vidas;
A falsa languidez das estações
Com seus frios, quentes, cores e odores
As tempestades de emoções,
Avassaladoras, devoradoras, atenuadoras.
O absoluto de todos os atos, bons ou maus...
As contruções e destruições!
Tudo o que enternece, endurece...
Os contatos de todos os graus.
Eis a saga de um homem inteiro!" DMP

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